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Regra das 5 horas – Aprendizagem ao longo da vida

Abaco Academy Blog - Regra das 5 horas – Aprendizagem ao longo da vida

 

Uma das nossas maiores preocupações, se não a maior, acaba por estar relacionada com o dinheiro. Dinheiro para comprar uma nova peça de roupa, um novo telemóvel, ir jantar/ sair fora com os amigos, etc. Concentramos as nossas forças e energias de modo a conseguirmos esse dinheiro, descurando outras partes importantes da nossa vida como o cuidado com a forma física (uma preocupação cada vez mais presente na nossa sociedade) e aquisição de conhecimento. Conheça a Regra das 5 horas – Aprendizagem ao longo da vida!


 

Regra das 5 horas

A aquisição de conhecimento não devia ser descurada por vários motivos e, se refletir, vai concordar com o facto de que a aprendizagem ao longo da vida nos ajuda a atingir os nossos objetivos de forma mais rápida. Além disso, a aprendizagem ao longo da vida, tem outras vantagens:

  • é estimulante adquirir novos conhecimentos;
  • o cérebro funcionar melhor;
  • expande o nosso vocabulário, tornando-nos melhores comunicadores;
  • ajuda-nos a ponderar várias alternativas perante um desafio;
  • coloca a nossa vida em perspetiva.

Há pessoas influentes que leem com regularidade para se manterem atualizadas, mas também para se manterem em constante aprendizagem. Por exemplo, Bill Gates, fundador da Microsoft®, tem por hábito ler um livro por semana; Benjamin Franklin, um dos líderes da Revolução Americana, era conhecido por investir uma hora por dia em leitura; e como eles há outras personalidades que são associadas a este hábito de leitura rotineira, conhecida pela regra das cinco horas: Barack Obama, Mark Zuckerberg, Elon Musk, Oprah Winfrey, … Esta regra considera que a aprendizagem deve ser efetuada de forma acumulativa e regular, sendo aconselhável garantir a prática de uma hora por dia de leitura/ aprendizagem.

“An investment in knowledge pays the best interest”.

Benjamin Franklin

Peter Diamandis, realça a importância da aquisição de conhecimentos, ao afirmar que nos encontramos num momento social histórico: o momento da rápida desmonetização. Mas o que é isto da desmonetização? E o que é que ela tem a ver com a importância da aquisição de conhecimentos?

Diamandis tem observado cuidadosamente a descida de preço de produtos e serviços que se tem vindo a verificar e, começa a juntar os pontos, percebendo que esta acessibilidade de produtos e serviços vai acelerar o futuro, levando a transformações na empregabilidade e, naturalmente, na sociedade. Estas mudanças são rapidamente associadas a sectores como o dos transportes (exemplo: carros autónomos), financeiro (exemplo: bitcoin) e tecnológico (exemplo: impressoras 3D). No entanto esta revolução está a chegar também aos sectores mais conservadores como a educação e a saúde.

Na educação estão a ser estudadas novas abordagens e organizações hierárquicas, de modo a tornar o ensino mais acessível a todos, podendo levar a uma eventual desmonetização do mesmo. As estratégias para que isto aconteça têm passado pela diminuição das hierarquias, pela oferta de cursos exclusivamente em regime de e-Learning, pela aposta em formações de skills de alto rendimento e até por parcerias com empresas que financiam o custo das propinas, de modo a terem prioridade na contratação de alunos.

No que concerne ao sector da saúde, a tecnologia tem implementado também diagnósticos cada vez mais eficientes e comparáveis aos diagnósticos feitos por humanos (exemplo: programas de diagnóstico dotados de inteligência artificial), têm sido introduzidas com sucesso cirurgias à distância (ainda que controladas por médicos) e têm sido desenvolvidas técnicas de estudos e tratamentos genéticos mais baratos.

Todos estes exemplos de otimizações sentidas na atualidade permitem que a desmonetização a que Diamandis se refere, seja cada vez mais uma realidade. Esta realidade aliada a desenvolvimentos futuros, fazem com que os bens e os serviços sejam cada vez menos dispendiosos, levando a que o conhecimento seja um bem cada vez mais valioso.

Não é necessário perder muito tempo a pensar nas consequências da desmonetização e da automatização. É inevitável que aconteçam e é também inevitável pensar na consequência imediata: a elevada taxa de desemprego que irá ser gerada numa fase inicial. No entanto, em toda a adversidade há oportunidade e, é claro que mais do que desemprego, vai ser gerado um reajuste no mercado de trabalho e será necessária a requalificação das pessoas para que estas possam executar as novas funções que irão surgir.

Atendendo ao que foi até agora referido, é fácil compreender que as pessoas podem trabalhar muito ao longo da vida, mas se não estiverem dispostas a aprender ao longo da mesma, entrarão para um grupo de pessoas que se podem considerar “em risco”. “Em risco” de quê? “Em risco” de perder o emprego. Podemos ainda dizer que este grupo corre o risco de ficar preso no nível inferior da concorrência global, estando desse modo sujeitos a perder os seus empregos para a automação, por exemplo. A ironia é que o problema poderá não ser a existência de falta de emprego. Em vez disso, o problema passará por uma falta de pessoas com as competências e conhecimentos adequados para preencher os empregos que irão ser criados.

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